Repórter de futebol brasileiro acusa mascote de assédio sexual após abraço apertado e indesejado
3 min readO mascote de um time de futebol brasileiro está sendo acusado de assediar sexualmente uma repórter durante uma partida crucial no domingo, quando o homem mascarado supostamente abraçou a jornalista com tanta força que ela sentiu seu suor através da fantasia.
Gisele Kumpel, repórter do Canal Monumental, estava cobrindo a partida Grêmio-Sport Club Internacional (Inter), mais conhecido como Gre-Nal, quando afirmou que o mascote do Inter, Saci, a agarrou e abraçou com força antes de fazer barulho de beijo enquanto comemorava a vitória do time. gol da vitória.
“Quando o Inter marcou, ele parou ao meu lado e simplesmente me abraçou, ele me abraçou”, disse Kumpel ao canal de notícias brasileiro GloboEsporte. “Mesmo com a máscara, ele empurrou minha cabeça e fez menção de me beijar. Pude ouvir o som do beijo e senti seu suor.”
Ela afirmou que o abraço indesejado veio depois que o Inter marcou o gol da vitória em cobrança de pênalti no segundo tempo do jogo entre os rivais do Port Algere, que jogam na Série A do Brasil.
O vídeo obtido pelo veículo capturou Kumpel caminhando atrás do gol enquanto Saci estava por perto.
Saci estaria comemorando o gol tardio que garantiu a vitória do time por 3 a 2 sobre o Grêmio.
Kumpel afirmou que até gesticulou como tentava afastar o mascote indesejado.
A repórter disse que ela era a única jornalista trabalhando atrás do único gol, e a única para quem o mascote fazia gestos estranhos e até, certa vez, se abaixou e olhou para o telefone.
Após o término do jogo, Kumpel denunciou o abraço indesejado à delegacia local, que está investigando o caso como assédio sexual.
“O Gre-Nal infelizmente acabou em (boletim de ocorrência) para mim. Assédio sexual por parte do mascote @SCInternacional”, postou Kumpel no X ao lado de fotos de dentro da estação.
Kumpel criticou as ações do mascote, dizendo que ações como o abraço forçado do Saci são o que as mulheres nos esportes passam enquanto trabalham.
“Mais um dia de mulheres querendo fazer seu trabalho no futebol e sofrendo por isso com alguns idiotas que são criminosos”, acrescentou Kumpel. “Vou até o fim para que nenhuma outra mulher passe por isso.”
Depois de sair da delegacia, Kumpel revelou que estava bem, apesar da interação que teve horas antes.
“Tudo está bem. Tirando o medo, o tremor, o choro e a descrença do momento, fiz o que pude, pois eliminar o fato é impossível”, disse ela em postagem de acompanhamento.
O Inter teria entregue todas as imagens de campo do jogo à polícia para ajudar no caso, segundo a GE.
O funcionário não identificado, que vestia fantasia de Saci, foi suspenso do cargo enquanto se aguarda o resultado da investigação.
“Até que o processo seja concluído, o funcionário ficará afastado da representação do Saci”, disse a equipe em nota, obtida pelo US Sun.
“Confiamos que todos os factos serão devidamente esclarecidos junto da autoridade policial”, refere o comunicado. “Portanto, e enquanto se aguarda a pronta resolução do caso, o funcionário responsável pela mascote e pelo próprio Clube permanecerá à disposição das autoridades.”